domingo, 29 de abril de 2012

Primeira escola sustentável do Brasil consome até 80% menos energia

   O que é necessário para que a rio+20 não fique só no papel, na imaginação ou, pior, seja apenas uma encenação de preocupação real, porém sem consciência de responsabilidade? 

   Estamos às vésperas de uma grande conferência para debater os problemas de sustentabilidade e de governança mundial. Mas ao ver notícias como a inauguração da escola Erich Walter Heine, em maio de 2011, a primeira escola “verde” no Rio e no Brasil, com padrões arquitetônicos visando o máximo de sustentabilidade em economia de energia, aproveitamento do próprio entulho, captação de águas da chuva e outras tecnologias, e ver como a escola está hoje, menos de um ano depois de sua inauguração, dá certa tristeza em perceber que as buscas por soluções ainda estão atendendo mais às vaidades e a ambição humanas do que às necessidades da humanidade. Mas dá, também, uma esperança em saber que quando se quer, quando há vontade, as coisas se realizam.

   O maior entrave é que as soluções buscadas ainda não envolvem integralmente todas as partes envolvidas e isso só aumenta mais distância entre o que deve ser feito e o que se está fazendo.

   Tomando como exemplo a escola citada, vemos que as soluções atenderam às necessidades da elaboração de um projeto de escola sustentável como espaço físico, mas, não resolveu a eterna problemática da Educação: falta de professores que se evidencia pela desvalorização da carreira, desamparo profissional , jornadas exaustivas, salários medíocres etc.






Referências : Lydia Cintra, Primeira escola sustentável consome até 80% menos energia, super.abril.com.br, 24/05/2011, blogs, Ideias Verdes


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