Estamos às vésperas de uma grande conferência para debater os problemas de sustentabilidade e de governança mundial. Mas ao ver notícias como a inauguração da escola Erich Walter Heine, em maio de 2011, a primeira escola “verde” no Rio e no Brasil, com padrões arquitetônicos visando o máximo de sustentabilidade em economia de energia, aproveitamento do próprio entulho, captação de águas da chuva e outras tecnologias, e ver como a escola está hoje, menos de um ano depois de sua inauguração, dá certa tristeza em perceber que as buscas por soluções ainda estão atendendo mais às vaidades e a ambição humanas do que às necessidades da humanidade. Mas dá, também, uma esperança em saber que quando se quer, quando há vontade, as coisas se realizam.
O maior entrave é que as soluções buscadas ainda não envolvem integralmente todas as partes envolvidas e isso só aumenta mais distância entre o que deve ser feito e o que se está fazendo.
Tomando como exemplo a escola citada, vemos que as soluções atenderam às necessidades da elaboração de um projeto de escola sustentável como espaço físico, mas, não resolveu a eterna problemática da Educação: falta de professores que se evidencia pela desvalorização da carreira, desamparo profissional , jornadas exaustivas, salários medíocres etc.
Referências : Lydia Cintra, Primeira escola sustentável consome até 80% menos energia, super.abril.com.br, 24/05/2011, blogs, Ideias
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