Numa entrevista bem articulada, o Senador Cristovam Buarque
fala de suas expectativas positivas e negativas da Rio+20. Espera que esta seja uma oportunidade
de pensar o mundo, de pensar uma alternativa para o desenvolvimento que mostra
há tempos, evidências do fracasso social, econômico, financeiro, ecológico e ideológico, pois nem o socialismo
nem o capitalismo respondem às mudanças
que o mundo necessita.
Por outro lado, vê com pessimismo o possível esvaziamento, podendo até fracassar pela
ausência de importantes chefes de Estado e Governo do mundo e pela falta de
projetos pautados numa nova forma de pensar, de nova concepção técnica.
Dos debates que realizou sobre os temas para a conferência
foi elaborado um documento com 250
perguntas para a Rio+20 sobre 60 grandes temas. Destaca o tema Governança como o mais difícil porque segundo ele “o
problema é mundial mas a política é nacional”, ou seja, cada governante que vem
para “ pensar o mundo”, vem com visão unilateral, pensando no seu país, no seu
eleitorado.